Desaparecimento. Esquecimento. Duas palavras que partilham muito mais do que o sufixo.
O esquecimento expressa-se de várias maneiras. Pode ser intencional, involuntário ou até inconsciente. Este último, o mais doloroso de todos, é apelidado de Alzheimer. Para esquecer um momento, um local, uma pessoa, bloqueamos as recordações e até tentamos contrariar a memória do ser humano.
O sofrimento de um esquecimento forçado não é comparável a um desaparecimento total de memória e dos pormenores mais simples que tornam a vida possível. Nomes de pessoas, objectos e momentos simplesmente parecem desaparecer de uma suposta memória inquebrável do Homem. O ser humano não é fraco por ser ser vencível, apenas se torna mais frágil.
Iris Lockart pensa conhecer a história da sua vida. Engana-se. Euphemia, ou Esme como gosta de ser chamada, faz parte da sua família ainda que tenha desaparecido há décadas. Internada num hospício desde os dezasseis anos, desconhece as mudanças dos locais onde no passado passeava, mas recorda momentos bons e maus.
Kitty, sua irmã, sofre de Alzheimer em estado avançado, mas a sua cabeça confusa vai relembrando algumas vivências da sua juventude. São este meros momentos de lucidez que ajudam Iris a descobrir as suas verdadeiras origens e a desvendar zangas e separações das gerações passadas.
Cada página agarra o leitor com uma força extraordinariamente anormal. É impossível resistir à curiosidade e à vontade de ajudar Iris na busca da verdade, quer seja bondosa ou terrível. Um livro complexo na sua aparente simplicidade. Moral da história: nunca se deve deixar alguém desaparecer e cair no esquecimento.
O esquecimento expressa-se de várias maneiras. Pode ser intencional, involuntário ou até inconsciente. Este último, o mais doloroso de todos, é apelidado de Alzheimer. Para esquecer um momento, um local, uma pessoa, bloqueamos as recordações e até tentamos contrariar a memória do ser humano.
O sofrimento de um esquecimento forçado não é comparável a um desaparecimento total de memória e dos pormenores mais simples que tornam a vida possível. Nomes de pessoas, objectos e momentos simplesmente parecem desaparecer de uma suposta memória inquebrável do Homem. O ser humano não é fraco por ser ser vencível, apenas se torna mais frágil.
Iris Lockart pensa conhecer a história da sua vida. Engana-se. Euphemia, ou Esme como gosta de ser chamada, faz parte da sua família ainda que tenha desaparecido há décadas. Internada num hospício desde os dezasseis anos, desconhece as mudanças dos locais onde no passado passeava, mas recorda momentos bons e maus.
Kitty, sua irmã, sofre de Alzheimer em estado avançado, mas a sua cabeça confusa vai relembrando algumas vivências da sua juventude. São este meros momentos de lucidez que ajudam Iris a descobrir as suas verdadeiras origens e a desvendar zangas e separações das gerações passadas.
Cada página agarra o leitor com uma força extraordinariamente anormal. É impossível resistir à curiosidade e à vontade de ajudar Iris na busca da verdade, quer seja bondosa ou terrível. Um livro complexo na sua aparente simplicidade. Moral da história: nunca se deve deixar alguém desaparecer e cair no esquecimento.
Iletradas
Autor Maggie O'Farrell
Publicação 2006
Editora Presença
ISBN 9789722345675
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