Ser engraçado não é fácil. Ter piada é ainda mais difícil. Escrever um livro humorístico parece uma missão impossível. Mário Zambujal transporta a sua personalidade mulherenga, divertida e atenta para uma história vivida em 2044.
Anthony e James (no futuro, os nomes são todos adaptados à língua inglesa) frequentaram juntos a escola até ao 14º ano de escolaridade obrigatória e reencontram-se após quase uma vintena de anos. António vive na Avenida Vertical que, apesar de soar a nome de rua, é um prédio com 98 andares. Os arquitectos projectam edifícios virados para o céu, com praças para satisfazer todas as necessidades do ser humano.
Em 2044 tudo mudou. O Governo, composto maioritariamente por mulheres (os homens são meros secretários), quer alterar a idade da reforma de 81 anos para 84 anos. Existem roubos por "helijéquingue", a pandemia "tosse das rãs" e fábricas a despedirem robôs por excesso de produção. As refeições caseiras "passaram à historia", foi descoberto petróleo no Algarve e até o campeonato feminino de futebol tem o triplo de espectadores do campeonato masculino.
Contudo, há hábitos que não passam de moda. Ainda existem jornais impressos (se bem que a leitura no computador não suja as mãos) e, devido à excessiva evolução tecnológica, as anciãs cartas são usadas no dia-a-dia, pois em qualquer telemóvel há uma escuta.
A história retrata um Portugal futurista, talvez infeliz. As mudanças sociais, naturais, políticas e pessoais ditam hábitos que hoje parecem surreais, mas que, sem qualquer acto de magia, podem tornar-se realidade. Mário Zambujal não nem tenta ser adivinho, mas desperta consciências através de uma perspectiva real do que poderá ser o futuro do Homem.
Um livro de leitura fácil e perfeito para provocar sorrisos e gargalhadas. A geração precedente, a geração actual e as próximas gerações devem reflectir sobre os actos de todos e de cada um. E, como o próprio autor defende, a moral da história é "as pessoas mudam o mundo, o mundo não muda as pessoas".
Em 2044 conversamos.
Anthony e James (no futuro, os nomes são todos adaptados à língua inglesa) frequentaram juntos a escola até ao 14º ano de escolaridade obrigatória e reencontram-se após quase uma vintena de anos. António vive na Avenida Vertical que, apesar de soar a nome de rua, é um prédio com 98 andares. Os arquitectos projectam edifícios virados para o céu, com praças para satisfazer todas as necessidades do ser humano.
Em 2044 tudo mudou. O Governo, composto maioritariamente por mulheres (os homens são meros secretários), quer alterar a idade da reforma de 81 anos para 84 anos. Existem roubos por "helijéquingue", a pandemia "tosse das rãs" e fábricas a despedirem robôs por excesso de produção. As refeições caseiras "passaram à historia", foi descoberto petróleo no Algarve e até o campeonato feminino de futebol tem o triplo de espectadores do campeonato masculino.
Contudo, há hábitos que não passam de moda. Ainda existem jornais impressos (se bem que a leitura no computador não suja as mãos) e, devido à excessiva evolução tecnológica, as anciãs cartas são usadas no dia-a-dia, pois em qualquer telemóvel há uma escuta.
A história retrata um Portugal futurista, talvez infeliz. As mudanças sociais, naturais, políticas e pessoais ditam hábitos que hoje parecem surreais, mas que, sem qualquer acto de magia, podem tornar-se realidade. Mário Zambujal não nem tenta ser adivinho, mas desperta consciências através de uma perspectiva real do que poderá ser o futuro do Homem.
Um livro de leitura fácil e perfeito para provocar sorrisos e gargalhadas. A geração precedente, a geração actual e as próximas gerações devem reflectir sobre os actos de todos e de cada um. E, como o próprio autor defende, a moral da história é "as pessoas mudam o mundo, o mundo não muda as pessoas".
Em 2044 conversamos.
Iletradas
Autor Mário Zambujal
Publicação 2009
Editora Editorial Planeta
ISBN 9789896570309
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